De volta ao activo. A vergonha sofrida foi tal que exigia um post digno do Lodaçal!
Estava eu em Haia, Holanda, a escolher vinho num Alber Heinj (cadeia de supermercados), quando de repente me deparo com um vinho verde da José Maria da Fonseca. Maravilha! Mas sol de pouca dura... a abjecta garrafa brindou-nos com uma tampa de rosca, que bradava aos céus "até sou um vinho verde das selectas terras lusitanas, mas a minha tampa é digna da água das pedras" (sem ofensa para as pedras).
Ou bem que a JMF mantém níveis, e é uma marca que faça justiça à nação do vinho e da cortiça, ou bem que são uns vendidos, em busca de baixar custos sem quartel, e arriscam-se a ser declarados traidores à pátria.
Do meu lado, ponho-lhes a "lei da rolha", não compro mais JMF até ao fim de 2015.
terça-feira, 14 de julho de 2015
quarta-feira, 21 de março de 2012
Winds of Change
People only accept change in necessity and see necessity only in crisis.
—Jean Monnet
—Jean Monnet
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Da Glória da Indústria Portuguesa
O actual Governo quer-nos fazer pensar que não passamos dum País de coitadinhos, que não iremos a lado nenhum sem grandes infraestruturas como o TGV, o novo Aeroporto, mais Auto-estradas e afins.
Que se salva a Nação com milagres de vendas de Magalhães e jogos de Golf a IVA reduzido.
E os media adoram, e regozijam-se na mediocridade bacoca daquilo que passa pela "nossa" opinião pública, fazendo da desgraça Nacional e da fanfarra do Governo um circo de três arenas com direito a pipocas para gáudio do portuguesinho.
E depois há o País Real, onde entre o paternalismo do Estado e os seus mecanismos pseudo-Simplex, há algumas PMEs que ainda fazem mais pela economia do que todas as cerimónias de inauguração que por aí se têm passado.
Deixo-vos o exemplo da Eurocrane, e a sua mais recente venda - um enorme pórtico para contentores, tendo ganho um concurso internacional:
Projectado em Mafra
Construido em Vila Nova de Gaia
Embarcado em Aveiro
Vendido ao porto de Sete, França
Valor: 7 Milhões de Euros
Pena que os nossos media estejam mais interessados com outros arraiais do que em enaltecer o que de melhor se faz nas nossas PMEs, com know-how e mão-de-obra Nacional.
Que se salva a Nação com milagres de vendas de Magalhães e jogos de Golf a IVA reduzido.
E os media adoram, e regozijam-se na mediocridade bacoca daquilo que passa pela "nossa" opinião pública, fazendo da desgraça Nacional e da fanfarra do Governo um circo de três arenas com direito a pipocas para gáudio do portuguesinho.
E depois há o País Real, onde entre o paternalismo do Estado e os seus mecanismos pseudo-Simplex, há algumas PMEs que ainda fazem mais pela economia do que todas as cerimónias de inauguração que por aí se têm passado.
Deixo-vos o exemplo da Eurocrane, e a sua mais recente venda - um enorme pórtico para contentores, tendo ganho um concurso internacional:
Projectado em Mafra
Construido em Vila Nova de Gaia
Embarcado em Aveiro
Vendido ao porto de Sete, França
Valor: 7 Milhões de Euros
Pena que os nossos media estejam mais interessados com outros arraiais do que em enaltecer o que de melhor se faz nas nossas PMEs, com know-how e mão-de-obra Nacional.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Vamos todos pro Buraco
Vamos todos pro buraco
A sorrir e a cantar
Vamos todos pro buraco
Não tem nada qu’enganar
Um Ministro demissionário
Que só lhe faltou chorar
Quando for ao confessionário
Vai ter muito pra contar
Que as rosas estão murchas
E a precisar de uma poda
Depois de seis invernos
Ja não valem uma fod@
O trolha, o carpinteiro
A dentista e o professor
O médico e o engenheiro
O poeta e o leitor:
Hão d'ir todos pro galheiro
E no meio do burburinho
Nem se safa o banqueiro
Que a todo o zé-povinho
Se lh’acabou o dinheiro
E toda a gente pensa
Que nos salvam os alemães
Mas para pagar esta avença
Vamos vender Guimarães
Pois qu’importa esta história
Se vamos todos pro buraco
Desta fossa lavatória
Nem nos safa o Cavaco
Do buraco nós viemos
A balir e a gritar
E pro buraco voltaremos
Seja a rir ou a chorar!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Fados Modernos #1 - Fado da Bombagem (hidroeléctrica)
Deu-me para esta variação... Podem fazer o sing-along com o video!
Há para a sobrecarga
Um bom remédio afinal
É bombar e no momento
A rede fica igual
Não custa grande coisa
Já as turbinas Francis faziam
Uma inversão de sentido
Um caudal revertido
E a albufeira encheu
Refrão:
Quando as eólicas não param
Mete bombagem
Se os consumos baixaram
Mete bombagem
Haja nuclear à vontade
Mete bombagem
Por uma sobrecarga nocturna
Não passo no turno
Por um mau bocado
Se acaso a voltagem cedeu
É só fazer como eu
Sem suar, vai bombar!
Não é que não pareça
Estranho returbinar
Mas são as leis do mercado
Que estão aqui pra mandar!
Bomba-se barato à noite
Para de dia escoar!
Que no fim do mês afinal,
Que no fim do mês afinal,
Vendo bem o que vale
É a €DP facturar!
Subscrever:
Mensagens (Atom)